Catanduvas (Paraná)
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Município do Brasil | ||
Hino | ||
Gentílico | catanduvense | |
Localização | ||
Localização de Catanduvas no Paraná | ||
Localização de Catanduvas no Brasil | ||
Mapa de Catanduvas | ||
Coordenadas | 25° 12′ 10″ S, 53° 09′ 25″ O | |
País | Brasil | |
Unidade federativa | Paraná | |
Região metropolitana | Cascavel | |
Municípios limítrofes | Cascavel, Guaraniaçu, Ibema, Quedas do Iguaçu, Três Barras do Paraná | |
Distância até a capital | 476 km | |
História | ||
Fundação | 25 de julho de 1960 (64 anos) | |
Administração | ||
Prefeito(a) | Moisés Aparecido de Souza[1] (PSD, 2021–2024) | |
Vereadores | 9 | |
Características geográficas | ||
Área total IBGE/2019[2] | 581,756 km² | |
População total (estimativa IBGE/2020[3]) | 10 167 hab. | |
Densidade | 17,5 hab./km² | |
Clima | subtropical (cfa) | |
Altitude | 762 m | |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | |
Indicadores | ||
IDH (PNUD/2000[4]) | 0,717 — alto | |
PIB (IBGE/2018[5]) | R$ 273 742,30 mil | |
PIB per capita (IBGE/2018[5]) | R$ 26 803,32 | |
Sítio | www camaracatanduvas |
Catanduvas é um município do estado do Paraná, no Brasil.
Topônimo
[editar | editar código-fonte]"Catanduva" é palavra de origem tupi que significa "ajuntamento de mata dura", através da junção dos termos ka'a (mata), atã (duro) e tyba (ajuntamento)[6]. É uma referência à vegetação com árvores de troncos e galhos retorcidos recobertos por casca grossa e resistente ao fogo. Este nome designava a fisionomia mais característica do cerrado brasileiro.
História
[editar | editar código-fonte]O início da história de Catanduvas nos remete ao ano de 1889, quando o novo governo da república estendeu uma linha telegráfica desde Guarapuava até Foz do Iguaçu, instalando em Catanduvas um posto intermediário de comunicação. Inicialmente a localidade era denominada de Barro Preto, sendo posteriormente chamada pelo nome atual. Provavelmente, o nome tenha relação com a vasta presença de pinheiros que acabaram sendo devastados para o fornecimento de madeira e abertura das terras para a agricultura. A Lei Estadual 1 383, de 14 de março de 1914, criou o distrito de Catanduvas.
O município pertencia à cidade de Laranjeiras do Sul, tendo se desmembrado em 1960, e posteriormente deu origem a dois municípios com que faz divisa atualmente: Três Barras do Paraná e Ibema.
O primeiro prefeito foi Augusto Gomes de Oliveira Júnior, eleito em 1961, tendo como vice, Jorge Bernardo Bueno. O principal acesso rodoviário ao município é a rodovia PR-471, também conhecida como Rodovia Osório Alves de Oliveira.
Revolução de 1924
[editar | editar código-fonte]O município teve uma participação importante na Revolução de 1924, quando foi palco de batalhas entre legalistas e tropas do tenente Miguel Costa, na tentativa de aguardar a chegada da Coluna Prestes, vinda do sul do Brasil. Até a dissolução das forças de Miguel Costa, houve mais de 1.000 mortes nas batalhas ocorridas na cidade. Alguns tenentes e poucos revolucionários esperaram a Coluna Prestes, já no ano de 1925, quando estes se reagruparam e iniciaram sua longa jornada[7].
Referências
- ↑ Prefeito e vereadores de Catanduvas tomam posse Portal G1 - acessado em 2 de janeiro de 2021
- ↑ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2019). «Área da unidade territorial - 2019». Consultado em 22 de janeiro de 2021
- ↑ «Estimativa populacional 2020 IBGE». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 28 de agosto de 2020. Consultado em 22 de janeiro de 2021
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2018». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 22 de janeiro de 2021
- ↑ NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. 3ª edição. São Paulo. Global. 2005. p. 56.
- ↑ «REVOLUÇÃO DE 1924 - Um Oeste entre trincheiras e balas - Há quase 90 anos, Catanduvas tornava-se palco estratégico do conflito entre revolucionários e legalistas, que deixou cerca de mil mortos» Gazeta do Povo de 2014